No More Takes: Design
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terça-feira, 27 de março de 2012

UX LX: Experiência de Utilizador passa por Lisboa


UXLX | 2012
Lisboa acolhe entre 16 e 18 de Maio próximo a primeira conferência sobre usabilidade. A User Experience Lisbon - UX Lx - reúne especialistas da arquitectura da informação e designers de interacção.

É uma oportunidade excelente para ficar a par do desenvolvimento de soluções de design centrado no utilizador através de inúmeras palestras e workshops temáticos.

terça-feira, 31 de maio de 2011

O Príncipe dos Sofás


Deixo-vos um delicioso review feito pela Icon à mais recente obra literária da cantora, "My Passion For Design". Um clássico intemporal, com lugar reservado na secção D(ada gu dadá) da prateleira de artes.

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De escuras vibrações ao big O'


A dias do lançamento de uma coletânea conjunta de Joy Division e New Order, o The Observer apresenta um pequena selecção de capas icónicas criadas e comentadas por Peter Saville, terminando na face de TOTAL.

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sábado, 21 de maio de 2011

ESAD celebra 20 anos em Lisboa


A Escola Superior de Artes e Design - ESAD - festeja 20 anos de existência com um exposição intitulada 90-10. A mostra está instalada no edifício da Somafre projectado por Luís Carrilho da Graça, no Pólo Tecnológico de Lisboa, em Carnide. Os interessados têm até este domingo para dar uma espreitadela no trabalho de 84 autores.

Recordo que a exposição teve uma primeira apresentação na galeria novaOgiva, em Óbidos. Os objectivos mantêm-se intactos para as duas apresentações: celebrar as duas décadas de existência da instituição caldense e dar a conhecer o trabalho de alunos e ex-alunos da casa.

A ESAD e as Caldas da Rainha têm sabido manter uma dinâmica artística interessante, que alarga o cardápio cultural nacional muito centralizado nos dois grandes pólos urbanos: Lisboa e Porto. Basta lembrar a iniciativa Caldas Late Night para perceber o fenómeno.

É dentro deste clima de simbiose entre urbe e academia que os alunos esadianos se têm movimentado.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Bíblia das Artes Visuais: A Psicologia das Cores


Se o título não deixa dúvidas quando à intenção de Eva Heller - construir um corpus de conhecimento para as cores fundamentado nos processos psicológicos -, já o subtítulo da obra - Como actuam as cores sobre os sentimentos e a razão - anuncia o natureza eminentemente prática da empreitada da autora, piscando assim o olho a todos os profissionais das Artes Visuais. É, sem dúvida, um manual de sobrevivência para todos aqueles visam provocar efeitos usando diferentes paletas cromáticas.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Design Social



Há uns tempos fiquei a saber onde se comem os melhores pastéis de nata de Lisboa. E não, não é em Belém. Para ter acesso a essa preciosa informação não comprei a Time Out, nem calcorrei as artérias da capital em busca do pastel perdido. Cingi-me a seguir a pista gastronómica dada por amigo que atravessa a Avenida de Berna com frequência. 


Mas não é de pastéis de que trata este post. Pelo menos directamente. A questão é saber em quem confio (para além do meu apurado paladar) para me influenciar nas minhas decisões consumistas.


Publicidade, marketing, media ou celebridades são as hipóteses mais citadas quando queremos saber o que nos influencia diariamente. OK, todas terão um valor na equação, mas nenhuma delas se compara aos pares. 


Eu confio a minha barriga aos meus amigos mais chegados. Porque razão não o haveria de fazer,  se eu gosto deles e eles gostam de mim? É o laço invisível da confiança que me faz dar um pulo a um Nepalês ali para as bandas do Martim Moniz.


O último artigo de Eric Fisher para a UX Magazine - revista dedicada ao design e tecnologia -  explora de forma descontraída os princípios subjacentes ao Design Social (descansem minha gente, não é uma área exotérica apologista do Design Inteligente).


A premissa de Fisher é bastante simples: os humanos são bichos gregários. Pese embora, todo o nosso aparato biológico, não vamos longe sem o resto da tribo. Os outros - amigos e família - são fonte de informações, aprendizagem e conforto. Esta união é forjada pela confiança.


Como nenhuma nova geração inventa tudo sozinha, temos que confiar no parceiro do lado para nos guiar até porto seguro e vice-versa. Provavelmente recomenda-nos a 2ª Circular àquela hora para chegar ao nosso destino. Ao dizê-lo está a relatar-nos a sua experiência com aquela estrada.


Assim, o Design Social nada mais é do que uma disciplina que procurar explicar como se desenrolam essas experiências e o modo como são comunicadas. Os seus três pilares são a identidade, o diálogo e a comunidade.De um modo concreto: nós (o self), os outros e as conversas que entabulamos.


É através do diálogo que a confiança é alimentada. As palavras que circulam num circuito bi-direcional são a moeda franca que permite às pessoas partilharem ideias, sentimentos e experiências. É deste caldo caótico que saem pistas para escolher uma coisa em detrimento de outra.


A massificação da Internet pode nos levar a pensar que trocamos as palavras pelas imagens. Afinal, as listas com informação factual sobre os produtos e serviços são o pão nosso de cada dia. Mas se o osso está lá, falta a carne, o nervo e emoção por detrás dos produtos. Eu não quero só um pastel de nata; quero o melhor pastel de nata, com zero incerteza associado (até parece que estou a comprar um carro..) e que já agora tenha uma história por detrás.


A parte curiosa desta história é que este processo é extensível ao mundo virtual. O que tem a sua lógica, já que nos é evidente a não necessidade de estar cara a cara com os amigos para sermos influenciados por eles.


É aqui que entra o Facebook. A frase definidora de A Rede Social realizado por David Fincher, é proferida por Jesse Eisenberg na pele de Zuckerberg. Assim de memória a coisa aproxima-se a:
O  Facebook tem que ver com transportar toda a experiência da faculdade para dentro do computador.

Bem, e o que é a experiência da faculdade? São as praxes, as festas, os mexericos, os trabalhos, as directas, as saídas, ou seja, tudo o que se desenrola dentro de um contexto social específico. A proeza de transportar esse ambiente para um plano virtual pertence por inteiro a Zuckerberg. Em vez de programar um mundo de raíz, limitou-se a correr em directo os princípios que norteiam as nossas relações sociais.
A par da visualização de perfis, colocação de novidades, há uma outra funcionalidade que contribui em decisivo para o sucesso do Facebook: o "like". É sabido do poderio da opção "like" para desencandear cascatas virais. Fisher tem uma explicação para isso a partir da sua grelha teórica: passamos a gostar de uma coisa se um amigo tiver manifestado o gosto por ela. É a confiança no amigo que nos faz gostar também da mesma coisa. E como cada amigo tem um amigo em comum...
Em resumo, Fisher acredita que para existir experiências sociais interessantes o diálogo entre comunidade e o self deve ser fundado em 3 elementos: uso de informação pessoal para construir uma experiência personalizada, a omnipotência das conversas e do contexto social e a facilitação da partilha e envolvimento entre pessoas.