No More Takes: fevereiro 2015

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Monsieur Juncker, o arrependido


Quanto a crise da dívida rebentou, o discurso político foi tão moralista como agora vai sendo, com a única diferença de que, na altura, era necessário purificar os excessos dos países do Sul, esses mandriões. Enfim, puritanismo versão 3.0.

Agora, a política, essa coisa tão profana, continua a pedir emprestado vocabulário religioso para explicar as suas acções. O resultado é um coro de Madalenas arrependidas.

Em vez da confissão pública recomenda-se vivamente o uso privado de cilício. Tão menos irritante 

Novo disco de Blur para finais de Abril



The Magic Whip será o nome do novo álbum de Blur, gravado com o quarteto original.

É daqueles notícias que deixa uma sensação de ambivalência terrível: yes! regressaram! VS Vai sair alguma coisa de jeito?

A avaliar pela audição de um dos temas novos, Go Out, a coisa parece pender para o yes! festivo.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Reuters Pictures


Foi há trinta anos que a Reuters lançou a Pictures que tem desempenhado um papel importante dentro da área do Fotojornalismo.

Aqui é possível ver o slideshow das imagens escolhidas para comemorar a efeméride.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Kraftwerk em Portugal



Diz que o quarteto alemão vai estar no Coliseu de Lisboa a 19 de Abril e na Casa da Música, no Porto, a 20 de Abril.

Vai um pezinho de dança robótico?

20% de desqualificações na última edição do World Press Photo


por manipulação de imagem.

Mas afinal o que significa manipulação de imagem? Aumentar contrastes? Acertar tons? Colocar ou retirar pessoas da imagem?

Com 20% de desqualificações por manipulação de imagem, talvez fosse tempo de criar uma categoria de pós-produção de imagem no concurso.

domingo, 15 de fevereiro de 2015


Na língua inglesa fica sempre bem e nunca atraiçoa ninguém. Mas em francês tem outra pinta, outra gravidade.

Projecto Antípodas


A ideia parece bastante interessante, mas precisa de pernas para andar.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Direito ao esquecimento



A notícia bate em cheio num das questões mais pertinentes no uso que fazemos da Internet: o direito ao esquecimento. Quando batermos as botas, o Facebook prevê que alguém escolhido a priori pelo utilizador, continua a gerir, ainda que parcialmente, a nossa página da rede social.

Morte física deixa de equivaler a morte virtual. Passaremos a viver por procuração num limbo de bits.Ter medo de almas penadas, ectoplamas e fantasmas pixelizados ganha a legitimidade.

Mas ficção científica quase à beira da implementação à parte, é caso para relembrar Delete (2009) de Viktor Mayer-Schonberger:

Since the beginning of time, for us humans, forgetting has been the norm and remembering the exception. Because of digital technology and global networks, however, this balance has shifted. Today, with the help of widespread technology, forgetting has become the exception, and remembering the default. How and why this happened, what the potencial consequences are for us individually and for our society, and what - if anything - we can do about it.

Não sou mas...



Em 1986 parece que se vivia com mais humor, ou pelo menos com a leveza que a pop, por vezes, consegue oferece. Soares era aclamado presidente e, logo de seguida, em vez da mesa de dissecação política que hoje sucede antes, durante e depois de cada eleição, a televisão estatal cumpria na perfeição a sua função de serviço público: Heróis do Mar, receosos do papá da donzela, a cantar que no carro é que dá para conversar.

Lições de vida. Na RTP 1.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

World Press Photo


Já há vencedor do World Press Photo. Chama-se Mads Niessen e é dinamarquês. A imagem premiada tirada em São Petersburgo faz parte de um projecto mais alargado do fotógrafo que procurou conhecer as dificuldades de ser homossexual  na Rússia.

Uma visita pelo site de Niessen dá para perceber a força e o tratamento impecável que conferiu a um tema quotidianamente negligenciado: a aceitação da diferença.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Day after day


Numa possível taxonomia de artistas, Beck figuraria na categoria de artista-legolândia: o camarada vai buscar peças sabe-se lá onde para montar canções sempre de fino recorte.

O artista.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Passar ao lado


Estar noutra, entrar em imersão, passar ao lado.

Não me ocorre melhor epígrafe para esta imagem do que uma ideia de Herbert Simon: a riqueza de informação cria uma pobreza de atenção.

Afinal de contas, a atenção é um recurso escasso. Para usar com método.