A notícia bate em cheio num das questões mais pertinentes no uso que fazemos da Internet: o direito ao esquecimento. Quando batermos as botas, o Facebook prevê que alguém escolhido a priori pelo utilizador, continua a gerir, ainda que parcialmente, a nossa página da rede social.
Morte física deixa de equivaler a morte virtual. Passaremos a viver por procuração num limbo de bits.Ter medo de almas penadas, ectoplamas e fantasmas pixelizados ganha a legitimidade.
Mas ficção científica quase à beira da implementação à parte, é caso para relembrar Delete (2009) de Viktor Mayer-Schonberger:
Since the beginning of time, for us humans, forgetting has been the norm and remembering the exception. Because of digital technology and global networks, however, this balance has shifted. Today, with the help of widespread technology, forgetting has become the exception, and remembering the default. How and why this happened, what the potencial consequences are for us individually and for our society, and what - if anything - we can do about it.
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