Quanto a crise da dívida rebentou, o discurso político foi tão moralista como agora vai sendo, com a única diferença de que, na altura, era necessário purificar os excessos dos países do Sul, esses mandriões. Enfim, puritanismo versão 3.0.
Agora, a política, essa coisa tão profana, continua a pedir emprestado vocabulário religioso para explicar as suas acções. O resultado é um coro de Madalenas arrependidas.
Em vez da confissão pública recomenda-se vivamente o uso privado de cilício. Tão menos irritante
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