A 24 de Agosto de 1899 nascia na cidade de Buenos Aires Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo. Decorridos 112 anos, e por muito irónico que possa parecer, a maior base de dados mundial, que mais se assemelha a uma biblioteca inacabada de todos os registos digitais humanos, assinala a data de nascimento do homem que ficou conhecido para a história como Jorge Luís Borges. Entre as duas datas ficaram os espelhos, os tigres e uma biblioteca infinita.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Os 112 anos de Jorge Luís Borges
A 24 de Agosto de 1899 nascia na cidade de Buenos Aires Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo. Decorridos 112 anos, e por muito irónico que possa parecer, a maior base de dados mundial, que mais se assemelha a uma biblioteca inacabada de todos os registos digitais humanos, assinala a data de nascimento do homem que ficou conhecido para a história como Jorge Luís Borges. Entre as duas datas ficaram os espelhos, os tigres e uma biblioteca infinita.
Julie & The Carjackers, os açucarados
Os rapazes e as raparigas que nos entretem com a sua música já têm um EP homónimo entre mãos e dão pelo nome de Julie & The Carjackers.
As melodias bastardas de um cruzamento veraneante entre os Belle and the Sebastian e os Belle Chase Hotel deixam antever um futuro risonho.
Etiquetas:
Divulgação,
Música
Running from depression since 1982
Pois é meus amigos, se o orçamento não estica até à farmácia mais próxima, temos sempre o calçonito e as sapatilhas para dar ao pernil nos parques que por enquanto ainda não foram privatizados.
Tudo para escapar às garras desse papão dos tempos que passam.
Já estou a ver o filme todo, diz ela
Porque é que as donzelas se encolhem para as bandas do espectador incauto antes de haver qualquer facada digna de registo num filme de terror? Parece que não é para avaliar sorrateiramente o cabedal do protector de ocasião.
Uma acha para a fogueira, aqui.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Morning Theft ou manhãs palmadas à madrugada
Numa qualquer assoalhada suburbana, dois amigos conversam como se combinassem um café para umas horas mais tarde.
Então Johnny Boy? De malas aviadas? - pergunta o caixa de óculos cínico.
Sim, só faltam os CDs. Não consigo decidir os que levo para a viagem - responde um segundo caixa de óculos ansioso que atalha as palavras para perguntar
Quais os que levavas contigo? Anda, ajuda-me!
Os que ela gosta - responde o primeiro.
Os tacos deixam de ranger com a lufa-lufa do ansioso. Com o cenho franzido vira-se para o amigo. A boca articula
Ah? Mas quem vai fazer a viagem sou eu, pá!
Pois sim, mas se não chegares ao destino combinado sempre te lembras dela - remata o amigo que passou a tomar café sozinho.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Com os olhos em bico: Ride on Shooting Star
Foram 27 vezes. Uma após outra, repeti a dose da mesma travessa num longínquo ano de 2003. Houvesse um Pavlov no quarto e começaria a magicar um modelo reflexológico aplicado à escala humana. Lambuzei os pixeis do ecrã como se tratasse de carne por estrear. O caso não é para menos. O riff de entrada entalado entre um acorde moto-serra e uma paragem cardio-drum&bass é meio caminho andado para deixar um espírito pseudo-indie intrigado.
Ca raio?! Os Pixies comeram sushi a mais e perderam a Kim Deal de vez?! É pá, afinal diz que se chama The Pillows!
Foi assim, à javardola, que este power trio japa, com um sentido de humor teen entrou nas minhas andanças musicais. Eles e a série Furikuri, já que os rapazes foram convocados para musicar as rocambulescas interacções entre Naota Nandaba e Haruko Haruhara.
Oito anos depois passam-nos uma pen a abarrotar de Anime. O resto dá para a imaginar.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Eid Ma Clack Shaw não confundir com um parente afastado de George Bernard Shaw
Callahan, o mister que em tempos idos assinava a sua obra como Smog é um tipo cheio de truques na manga. Por truques não se entende a produção ardilosa dos seus discos. Dificilmente identificamos algo mais low&tech na paisagem dos cantautores americanos. As reviravoltas inesperadas residem no humor retorcido que se esgueira das mangas da sua camisa de cowboy.
You are your brain: a retórica da Neurociência
O problema tem barbas, brancas e longas por sinal. Se aquela massa aparentemente informe que apelidamos de cérebro é tudo aquilo que interessa para desvendar os segredos do nossa mente, estudemos o orgão maravilhoso com afinco e determinação. Pessoal, tragam a caixa das ferramentas. Vamos abrir a caixa negra. É desta que desencrencamos o problema mente-corpo.
Etiquetas:
Divulgação,
Neurociência
Subscrever:
Mensagens (Atom)